Quem sou eu

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Niterói, Rio de Janeiro, Brazil
Sou Biólogo e entusiasta na Arte do Bonsai desde 1991. Montei esse blog para compartilhar alguns dos trabalhos que venho desenvolvendo, bem como compartilhar também algumas idéias e assuntos relacionados à arte. Gostaria muito da sua participação. Seja bem vindo!

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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Escola de Bonsai





Olá!

Administro a Escola de Bonsai há mais de 12 anos. 
São turmas de no máximo cinco alunos. A aula começa ás 9 horas da manhã até às 14 horas aos sábados e domingos das 10 ás 17 horas, com uma pausa para a refeição de uma hora.
O conteúdo programático, como aramar, podar, tipos de substratos, rega, adubação, controle de pragas e doenças, está relacionado às estações do ano. Faz parte também da programação:   A história do bonsai, estilos, tamanhos, ferramentas, modelos de vasos e a forma de exposição do bonsai.
Nas aulas são explorados muito cada tema, refinando a técnica e o tempo de modelagem com a planta, o bonsai. Como o conteúdo é muito abrangente, estes são ministrados de forma gradual, a cada estação do ano e o aluno aprende mês a mês na prática. O investimento é de R$200,00 por mês.
Tendo interesse em participar, por gentileza, solicite a ficha de inscrição por e-mail, informando, quantas aulas você gostaria de fazer e o que você espera obter da Escola de Bonsai. Após preenchimento, retorne com a mesma, para darmos sequência ao seu processo de inscrição.

Acesse a fan page Cláudio Ratto Bonsai no facebook, curta e marque presença. Uma vez inscrito você fará parte do grupo fechado de discussão, tirará dúvidas e terá acesso à apostila, dentre outros arquivos relevantes ao estudo da arte do bonsai.

Qualquer dúvida a mais não deixe de entrar em contato.

Tudo de bom,
Cláudio C Ratto 

“Cada trabalho de bonsai é uma conquista de anos de pura dedicação a Arte.”

Venha participar!





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SINOLOGIA VOLTADA PARA O BONSAI

Reedição

Fotos: Marçal Lemos

Um dia inigualável é o que temos que descrever ao conhecermos pessoalmente, num sábado de carnaval, um dos maiores sinologistas brasileiros. Riccardo Joppert fala-nos da sua aventura como diplomata, sinologista escritor e colecionador. O mesmo foi autor de diversos trabalhos voltados aos estudos sinológicos e a origem do bonsai. Um deles intitulado “A Pintura Chinesa e a Arte do Bonsai - Possíveis convergências” foi divulgado, na íntegra, aqui no blog. Como amante da cultura oriental, por onde passou, foi colecionando cerâmica, mobiliário chinês e diversos outros objetos. Alguns deles com mais de 4500 anos de idade. Confira!


Perguntas
1-O que levou vc a sinologia e qual o seu enfoque dentro dos estudos sinológicos?
R: O sentimento de missão de salvaguardar e difundir uma civilização, que por seus valores, não se restringe ao espaço geográfico da china, mas espraia-se para o contexto da humanidade.


2-Há quanto tempo vc vem estudando a civilização chinesa?
R: Há mais de 50 anos.



3-O que de novo existe dentro do universo da sinologia?
R: As descobertas arqueológicas vêm-se multiplicando. A compreensão do espírito shen, que inspirou a arte vem-se expandindo.



4-Quando e como começou o seu interesse pela Arte do bonsai?
R: Concomitantemente desconhecer a arte do bonsai seria desconhecer a china e o Japão. O universo reflete-se no microcosmo.


5-Sabemos que existem poucas evidências documentais para o melhor entendimento da origem do Bonsai no mundo, mas que a arte de miniaturização, ou minimalista, teve seu início na China nos seus primórdios, e que eles chamavam-na de Penjing. Nos seus estudos, quais são as evidências materiais mais comprobatórias para o surgimento desta arte?
R: Existem evidências arqueológicas de que no século VII a arte do bonsai estava perfeitamente estabelecida na china, na sua fase madura.



6-Quais são as artes relacionadas que ajudaram a exemplificar o surgimento do Penjing na China e qual delas a seu ver é a que mais corrobora?
R: Cerâmica e Porcelana.



7-Na sua visão, qual seria a influência do Penjing naquela época?
R: A China tendo atingido uma fase de urbanismo, houve necessidade de transferir atmosfera rural para as cidades. Como consequência, foi à recriação do macrocosmo no microcosmo, o mundo em escala reduzida num vaso de planta. Naquela época houve um urbanismo que obrigou os chineses a terem jardins em miniatura, uma vez que eles não podiam ter grandes propriedades.



8-A forma de reproduzir uma paisagem em miniatura na China, o Penjing, impressiona muitas pessoas até hoje e que a mesma é cultuada por uma maioria masculina. O que vc tem a dizer sobre isso?
R: A necessidade interior de compreender a vida.










sexta-feira, 26 de julho de 2013

Viagem a Atibaia por Rafael Toscano

Rafael Laranjeira Toscano trabalha na área da informática, é escritor, faz taekwondo e também é aluno do Curso Básico de Bonsai há cinco meses. Mesmo com pouco tempo de estudo, tem provado total dedicação á Arte do Bonsai. Prova disso ele criou um blog especialmente para descrever suas experiências com o bonsai.  
http://bonsaicor.wordpress.com/2013/07/04/viagem-atibaia/comment-page-1/#comment-8

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Técnicas para modelagem de um Flamboyant - Parte III


SEMEADURA

Para que consigamos boa taxa de germinação das sementes de Flamboyant é necessário que estas sejam tratadas previamente. Para isso basta raspar com intuito de escarificar a ponta das sementes em superfície áspera, ou colocá-las em água de dois a três dias para que o tegumento (casca) amoleça ou mesmo em água quente a 80º C por 3 a 5 minutos e depois deixar esfriar naturalmente antes de plantá-las em sacos individuais com solo organo-argiloso. Esses procedimentos são realizados somente por ocasião da semeadura.

ESCOLHA DAS MUDAS E TRATAMENTO INICIAL DAS RAÍZES

Quando as mudas estiverem com aproximadamente uns 20 cm de altura retirar dos sacos plásticos tomando cuidado com as raízes. Feito isso retire todas as folhas cortando-as pela haste de sustentação utilizando uma tesoura de poda e logo em seguida desmanche o torrão cuidadosamente até que as raízes estejam totalmente desprovidas de solo com um pedaço de bambu tipo espeto para churrasco. Identifique agora as raízes laterais mais superiores e em maior número. Dê preferências para umas cinco dessas raízes laterais e corte a raiz pivotante, que fica logo abaixo dessas raízes laterais. A raiz que chamo pivotante é a que desce verticalmente logo abaixo do tronco e bem próximo às raízes laterais. Replante a muda em vaso individual de barro ou plástico rígido.

COMPOSIÇÃO DO SUBSTRATO

Uma boa composição para o substrato seria 70% areia de obra + 15% terra preta + 15% barro, porém antes passando as partes separadamente pela peneira de feijão, depois pela peneira de arroz e por fim na peneira de fubá. Utiliza-se apenas o que fica retido nas peneiras de arroz e fubá, misturando posteriormente os componentes para se fazer o substrato. É necessário que se passe nas peneiras, para que separemos os grãos de granulometrias ideal, pois ao fazermos isso, estamos criando um microambiente ideal para o sistema radicular, além de criar interstícios, que são extremamente importantes em todo o processo de modelagem do futuro bonsai, que consequentemente levará a uma modelagem mais fidedigna a uma base de árvore em miniatura. Esta composição pode ser usada em todas as fazes da planta até chegar a ser um bonsai. O que fica retido na peneira de feijão pode servir de dreno no fundo do vaso. A terra preta pode ser substituída pelo solo de compostagem e a barro pelo saibro.

REPLANTIO

O replantio é feito durante a primavera. Dê preferência para o vaso de barro ou vaso plástico rígido baixo e de boca larga, colocando uma tela plástica ou uma tela metálica no dreno caso este seja grande. Coloque agora o substrato pela metade do vaso, depois centralize a muda posicionando as raízes de forma bem radial ao vaso. Agora coloque mais substrato recobrindo as raízes e usando novamente o espeto de churrasco acomode o solo cuidadosamente. Fazendo uso de um fitilho fixe a muda no vaso. Geralmente é passado o fitilho ao redor do tronco em forma de cruz amarrando este na boca do vaso quando este tem uma borda, ou passando em cruz no fundo do mesmo como se fosse fazer um embrulho. Isso é importante para que o vento assim como outras coisas não possa vir a derrubar a muda. Retire o fitilho depois que a muda estiver bem enraizada.

REGA E ADUBAÇÃO

A composição acima descrita para o substrato facilita bastante o manejo com a planta, mas sabemos, de antemão, que cada região tem suas peculiaridades com relação ao clima e ao local onde se encontram as mudas. Isso significa em mudanças nas quantidades de regas a serem feitas e também o modo de como são realizadas as mesmas. No que se refere às quantidades das regas, mesmo que você repita esta operação de duas a três vezes ao dia, o importante é manter o solo sempre úmido. Já quanto ao modo ou qualidade das regas, dê preferência para regadores tipo chuveiro, ou mesmo ao utilizar mangueiras d’água propicie uma chuva homogênea sem que se remova o solo do vaso. Esse último é conseguido, por exemplo, pressionando um dos dedos da mão de encontro à ponta desta mangueira.

Quanto à adubação esta é necessária, uma vez que a planta está limitada a um vaso, onde existe pouca oferta de nutrientes. Também com o intuito de prolongar a permanência desta no mesmo vaso durante o processo de modelagem inicial. Ler Técnicas para Modelagem de um Flamboyant I e II. A periodicidade da adubação é ditada mais pela planta, uma vez que é observado o consumo integral do adubo na superfície do substrato pelo mantenedor. Pensando assim, utilize apenas adubos orgânicos sólidos de liberação lenta por serem mais naturais. Já os adubos químicos sólidos dissolvem mais rapidamente com as sucessivas regas, trazendo resultados artificiais que irão confundir o observador (mantenedor) quanto às dosagens a serem administradas regularmente e, pior ainda, podendo até vir a matar o exemplar em questão.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Apostila do Curso Básico de Bonsai

























INFORMAÇÕES
SOBRE O
CURSO BÁSICO DE BONSAI

Os interessados no curso podem optar pelas aulas mensais, que acontecem todo o primeiro sábado do mês, por um período de um ano a contar da data de sua inscrição, ou mesmo uma única aula na data a sua escolha, que tem como objetivo passar informações básicas necessárias à Arte do Bonsai.
As aulas mensais têm como objetivo cobrir todas as estações do ano, fazendo com que assim o aluno assimile melhor o manejo correto com a sua planta, com o seu bonsai.
O custo das aulas é por dia e o material utilizado durante os trabalhos práticos como: solo, vaso, planta e arame são acrescidos ao valor das aulas. As ferramentas necessárias para os trabalhos de modelagem estarão à disposição do aluno. 
            Para maiores informações favor informar o endereço de e-mail. Ao fazer a inscrição o interessado deverá informar o nome completo; telefones para contato; quantas aulas têm interesse em fazer e também informar o que espera com o curso de bonsai.

Atenciosamente,

Cláudio C. Ratto